segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Do you like the beach, bitch?





Parece que sou mesmo assim. Vejo uma coisa engraçada e insisto nela vezes sem conta até me fartar.



Os grandes Cansei de Ser Sexy a gozar um bocado com a Paris Hilton e no entanto a proporcionar-nos um excelente momento musical.

Pêgas há-las em todo o lado, não só na praia, obviamente, mas pergunto-me: será Paris Hilton a definição ideal de pêga?
Vou deixar a pergunta em aberto e começar uma breve discussão interpessoal sobre o tipo de pêgas que conheço. Começo com o óbvio, a definição mais à letra, a pêga que não passa de uma mulher que se dedica à prostituição. Mas realmente a palavra pêga, hoje em dia, já tomou uma pluralidade de sentidos! Uma mulher que simplesmente se deita com muitos homens é pêga. Se um gajo come muitas também é pêga. Ou se come muitos, ou se é demasiado oferecido. Também a amiga que não soube guardar segredo é pêga e a prof que chumbou o cábula a matemática idem. Mas cá para mim, o que eu acho, é que a palavra virou moda. Assim do nada a palavra pêga entrou no nosso vocabulário diário e aqueceu as orelhas de muita gente vitimizada pela má língua da sociedade.
Realmente já não se pode fazer nada! Não posso dançar na discoteca com mais do que um menino que a palavra pêga já está a passar de orelha a orelha, ou não posso eu ver o mesmo homem em noites diferentes a dançar com meninos diferentes que eu próprio lhe colo a palavra apetecida na testa.
Bem, com isto quero dizer que somos todos umas grandessíssimas pêgas, ora porque realmente as somos, ora porque não paramos de usar a palavra para nos julgarmos infundadamente uns aos outros, mas não quero dizer de todo que somos todos umas Paris Hiltons!

sábado, 29 de agosto de 2009

Persistente, eu?

São poucas as coisas que faço bem e com gosto, admito. Sei que por muito que goste de experimentar coisas novas, de explorar as minhas capacidades, de testar os meus limites, são raras as coisas que, realmente, levo até ao fim. Se me aborrece, desprezo, se me cansa, desisto, se se revela mais difícil que o que estava à espera, reprovo, à partida, a minha capacidade de ultrapassar obstáculos. São, portanto, poucos os meus projectos e indefinidos os meus objectivos.
Ser decidido e persistente é a chave para o sucesso? É fácil acreditar que sim. Uma pessoa decidida sabe o rumo a tomar para alcançar quaisquer objectivos, sabe bem os seus objectivos, e se for persistente o suficiente não desiste até os ver realizados.
Conclui-se desta forma que a minha pessoa representa um grandessíssimo fracasso para a espécie humana! Talvez não. Não sei se sou eu que receio o futuro, que tenho medo que a minha vida siga um rumo que descubra não vir a gostar, ou se é simplesmente uma necessidade de autocrítica a vir ao de cima.
Mas não deixo de me perguntar, se o que eu gosto realmente de viver neste mundo são as primeiras sensações, como posso assegurar-me de que vou ser fiel às escolhas que me forçam a fazer hoje daqui a dois anos que sejam?
Se calhar a persistência é algo que se pode treinar! Não sei... talvez se encarar esta qualidade humana por uma nova perspectiva.
A verdade é que me deu uma vontade súbita de começar um blog! Se a persistência pode ser adquirida começo já a testa-la aqui. Despejar na internet os meus mais profundos sentimentos não pode ser assim tão difícil. Eh eh! No fundo somos todos pouco justos com nós próprios, não sou excepção, e muito do que aparecer aqui escrito pode nem passar de ficção, de uma realidade distorcida pela mente do jovem perturbado que sou.
Espero que gostem!